Mesa redonda: Uma discussão sobre o machismo pela perspectiva de gênero

Publicada em: 19 de abril de 2018 | Atualizada em: 9 de novembro de 2022

Quarta-feira (18/04), aconteceu no Campus da UFC em Quixadá uma mesa redonda organizada pelo Núcleo de Atendimento Social – NAS, e pela Coordenação de Cultura e Arte do Campus em Quixadá, com o tema: Uma discussão sobre o machismo pela perspectiva de gênero, que contou com a participação de pessoas da Universidade Federal do Ceará – UFC, da Universidade da Integração Internacional da Lusofonia Afro-Brasileira – UNILAB e da Faculdade de Letras do Sertão Central – FECLESC/UECE.

Destacando a importância de falar sobre o machismo de maneira geral, mas também trazendo para a realidade de mulheres na área de Tecnologia da Informação e Comunicação, assim como no âmbito universitário, a mesa foi composta pelas docentes Andreia Libório, Paulyne Jucá, Viviane Menezes, pela psicóloga no Campus, Anamaria Barbosa, a assistente social, Kátia Borges, a analista de TI, Virginia Farias e por Paula Moura e Mayara Albuquerque, ambas do Coletivo Severinas; a mediação foi feita por Clara Silveira, assistente social no Campus.

Abrindo o evento, aconteceu a performance “Aroma artificial idêntico ao natural”, na área de convivência do Campus, com o performer Emanuel Martins, caracterizado de Lola Green. Veja algumas fotos:

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O debate procurou esclarecer questões sobre machismo, feminismo e também dar luz a situações que mulheres passam e que acabam não percebendo, dado o enraizamento do machismo na nossa cultura. Viviane ressaltou ainda que é importante deixar claro que a realidade pode mudar: “a minha geração é diferente da geração da minha mãe, que é diferente da geração da minha avó”. Kátia ressaltou que é preciso quebrar o silêncio sobre um assunto tão recorrente, tanto com crianças como com adultas; que momentos como esse são para dar voz, para escutar e também para acolher. Paulyne e Clara ressaltaram ainda que o machismo afeta tanto homens como mulheres.

A participação do público tornou o evento rico por mostrar a realidade que vivem. O discente Iago ressaltou que falta empatia pelo próximo. A estudante Kassiane relatou de assédio sofrido no dia a dia, dentro do Campus e destacou: assédio não é brincadeira, é importante falar sobre isso no dia a dia. Paulyne ressaltou também a divisão até mesmo dentro de equipes de trabalho em sala de aula, quando colocam meninas para documentar o código, com a desculpa de serem mais organizadas, ou ter a letra mais bonita; a professora ressalta que tudo deve ser dividido, dando as mulheres a oportunidade de desenvolver também. Temas ainda como gravidez, pensão, licença maternidade, mulheres trans, negras, cantadas de rua entre outros, foram levantados e discutidos pelo público. Por fim, a mensagem repassada, com as palavras da Kátia é: “gritem mais alto que o seu agressor”. A luta é coletiva.

Veja algumas fotos do evento:

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Fonte: Núcleo de Comunicação do Campus da UFC em Quixadá | E-mail: comunicacao@quixada.ufc.br | Telefone: 88 3412 1256 / 88 3411 9411

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